Ok. Mas
vamos ao que interessa. Como estava dizendo, a capa me chamou atenção,
posteriormente, o título que combina muito comigo “Não Se Apega, Não”. A autora é a mineira Isabela Freitas, que reside em Juiz de Fora. A cor vermelha, com a ilustração da garota
jogando fora um coração me pareceu tão feminista, independente... Achei um
máximo! Comprei-o apenas por este motivo, porque no instante em que vi a foto
de Isabela no fim do livro, soube que se tratava de um diário particular com dicas de como não morrer de amor por alguém. A escritora é nova, cheia
de ideias confusas. Isso fica bem claro no livro inteiro. Às vezes, eu ficava
um pouco preocupada com ela, coitada, que menina mais vulnerável, insensata,
confusa! Mas eu gostei do jeito que ela encarou o desafio de escrever um livro
tão auto-ajuda, principalmente porque ela estava escrevendo para ela mesma
sobre um assunto tão perturbador. Lidar com o passado não é fácil para todo
mundo. Até a metade do livro eu não gostei do que estava lendo. Isso porque não
encaro a vida como ela, pois sou uma das pessoas mais racionais que existe na
Terra. Isabela, não. Chora por tudo, briga por tudo, sofre por amor, bla´blá
blá. O livro é o relato do amadurecimento emocional de Isabela, basicamente.
Enquanto
lia os primeiros capítulos, quando ela descreve o fim de um namoro que a
sufocava, xinguei-a tanto por tamanha cegueira. Sem julgamentos. Finalmente, com o rompimento, ela compreende que tudo na vida é um processo de
aprendizagem. Ela descreve sua história com dicas, inclusive. A moçada gostou
bastante (pareço a minha avó falando desse jeito).
Você já deve ter
entendido que ela "aconselha", através de suas experiências amorosas, como as mulheres devem se portar diante das decepções amorosas que aparecem ao longo da vida. O
legal é que ela só tem 24 anos e, segundo ela, nunca amou ninguém (exceto o
cara com quem ela está agora, Leonardo. Ela fica postando nas redes sociais
Love pra cá, Love pra lá). Gostei do texto de Isabela, dei risada de algumas
coisas e me emocionei em outros trechos. Para mim, bom, foi uma leitura
gostosa, divertida e ineficaz, pois comprei o livro apenas pela capa. Para muitas
meninas, claro, é uma válvula de escape, um manual de salvação para os seus
corações partidos. Ah, fiquei sabendo que este livro tem ajudado muitas garotas
a superar seus fins de namoro conturbados. Adolescentes vão adorar a leitura, já as mulheres "adultas", nem tanto.
Isabela
está vivendo um processo de desapego, isso porque naturalmente não é desapegada.
Mas não acredito que isso seja assim... tão ruim. Só é preciso racionalidade,
equilíbrio. Veja bem, o ideal é
desapegar-se de tudo o que nos faz mal e de tudo o que nos puxa para trás.
Porém, é lei apegar-se a tudo o que nos traz a alegria verdadeira e nos preenche
completamente. Por fim, apegue-se a tudo aquilo que te faz crescer, sem medo.
Separei
alguns dos trechos que mais gostei do livro Não Se Apega, Não. Confira:
“A vida acontece
todos os dias, independentemente do que você deseje ou queira. Mesmo que você
se feche para o mundo, ela ainda vai acontecer. O sol nascerá, a tarde cairá, o
céu se cobrirá de estrelas e a lua se iluminará. E o que tiver de acontecer vai
acontecer. Mesmo que você compre uma máquina do tempo e volte as vezes que
julgar necessárias para consertar todas as burradas que fez no passado. Vai
acontecer. Você sabe por quê? Porque precisamos de decepções para amadurecer.
Sem elas, nada seríamos. É como se a cada decepção nos fosse dado um frasco de
vida, e cada vez que nos machucamos temos mais vontade de viver. Se não
existissem as dores do mundo, seríamos todos frágeis, fracos, feito papéis que
se rasgam facilmente com qualquer puxão. Então que venham as decepções, as
quedas, as feridas abertas, as cicatrizes, o sangue espalhado pelo chão.”
“Louca eu? Loucos são os
que mantêm relacionamento ruins por medo da solidão! Loucos são os que aguentam
desaforo seguido para não se verem só em suas próprias companhias.”
“A hora preferida do amor é
não ter hora alguma.”
“Eu preciso não precisar de
nada. É isso, só isso. Eu passei toda a minha adolescência procurando no outro
aquilo que eu deveria ter em mim mesma. Um porto seguro. Qual é? Eu deveria ser
o meu próprio porto seguro! Esse lance de se sentir segura com outra pessoa é
balela, aliás, você até pode se sentir segura com outra pessoa, o que não quer
dizer que ela tenha a obrigação de ser o seu porto seguro.”
Acessem a fanpage de
Isabela no facebbok: https://www.facebook.com/IsabelaaFreitas?fref=ts
Site: isabelafreitas.com.br
Para comprar o livro basta
navegar em ambos os links acima.
Por Jhenifer Costa
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