segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Sobre abraços



Introito: A duração média de um abraço é de três segundos. Geralmente, abraçamos rapidamente as pessoas com medo dessa demonstração de afeto tão grandiosa. Mas, quando um abraço dura vinte segundos ou mais, acontece algo fantástico com o nosso corpo! Esse abraço sincero produz um hormônio chamado oxitocina, conhecido popularmente como hormônio do amor. Tem efeito terapêutico, nos ajuda a relaxar, nos dá segurança e acalma nossos medos e ansiedades. Um abraço sincero, que dure mais de vinte segundos, pode mudar o dia alguém.

                Não tem nada melhor que receber um abraço apertado. Aliás, melhor, só se for um abraço demorado e doado por alguém que amamos. Já recebi abraços tão intensos, que consegui captar os batimentos cardíacos da pessoa. Por um instante, achei que estávamos pulsando no mesmo ritmo. Recentemente, pesquisei sobre o poder de um abraço verdadeiro, e a conclusão que cheguei, de acordo com dados científicos, é que um abraço pode até curar as doenças da alma e do coração. Sim. Inacreditável!
                Costumeiramente, abraçamos e somos abraçados por no máximo três segundos. A psicologia revela que quanto mais perto estiverem os quadris da dupla, mais intimidade essas pessoas têm entre si. Porém, o detalhe mais importante sobre o abraço é o seu tempo de duração. Quando um abraço dura vinte segundos ou mais, acontece algo fantástico com o nosso corpo! Esse abraço sincero produz um hormônio que corre pelo nosso sangue chamado oxitocina, conhecido popularmente como hormônio do amor. Tem efeito terapêutico, nos ajuda a relaxar, nos dá segurança e acalma nossos medos e ansiedades.
                Por incrível que pareça, são pouquíssimas as pessoas que abraçamos por mais de vinte segundos na vida. Podemos abraçá-las muitas vezes dessa maneira ao longo dos anos, porém, a soma média dos “abraçados” não ultrapassa os dedos de uma mão. Eu, por exemplo, fui abraçada e abracei oito pessoas durante a minha vida inteira por mais de vinte segundos. Em todas as vezes, estava tomada por algum tipo de forte emoção. A ação comprova que nem sempre palavras são suficientes para expressar o que sentimos, por isso existem os abraços.
                A gaúcha Nathália Lima, que estuda e mora durante a maior parte do ano em Engenheiro Coelho, interior de São Paulo, conta que “os melhores abraços são os de reencontros. Senti e sinto isso toda vez que abraço e reencontro os meus pais. Sempre é reconfortante, como retornar ao porto seguro”. Sou obrigada a concordar com ela, os abraços de reencontros, por menos tempo que durem, são sempre intensos, inesquecíveis. Ela tem data marcada para dar abraços como esse nos seus familiares, já a sorocabana Nicole Caroline, confessou a mim uma experiência única que viveu com seu atual esposo. “Lembro-me exatamente como aconteceu. Numa ocasião, quando ainda namorava o Rogério, ele foi a São Paulo e ficou por lá durante um mês, isso bem no começo do nosso relacionamento. Finalmente, o abraço foi tão maravilhoso quando nos reencontramos! Um milhão de emoções. Senti muita alegria em tê-lo novamente. Naquele abraço, o senti me dizendo que nunca mais me deixaria com saudade”, compartilha Nicole.
                Há muitos que recebem abraços incríveis de amigos também, esses, nos proporcionam emoções diferentes, não menos grandiosas que as citadas acima. Amigos verdadeiros são raros, abraçá-los então... tornou-se um ato difícil, quase extinto, já que vivemos numa era onde os relacionamentos interpessoais são “alimentos” por meio das redes sociais. Até o nosso tempo foi prejudicado com a falsa ilusão de aproximação dos nossos amigos proporcionada pela internet. A pressa ligada à interatividade da comunicação constrói relações puramente superficiais. Não temos mais paciência para coisas artesanais, demoradas. Chego a pensar que a rapidez dos nossos abraços é reflexo da modernidade que estamos vivendo, numa era onde nos preocupamos mais em “ter” do que’ ser”. Ter mais amigos no Facebook, do que ser mais amigo, entende? Por isso, ainda sou o tipo de jovem que manda cartas, que faz ligações e que combina de encontrar velhos amigos no parque. No fundo, tenho medo de perder essa humanidade que nos difere das máquinas. 
                Felizmente, ainda existem jovens que preservam esse tipo de contato. Julio Pereira viaja no tempo ao contar um momento em que precisou abraçar um amigo como nunca antes. “Meu amigo Cristiano estava sozinho na véspera do Natal, em São Paulo. Foi a primeira ceia natalina sem o pai dele, que falecera há pouco tempo. Sabe, ele pediu a minha presença e como ele é um grande amigo fui visitá-lo. Fui recebido e dispensado com um abraço marcante. Foi um agradecimento por eu ter ido vê-lo. Senti muitas coisas, como gratidão e a prova de uma amizade verdadeira. Coisa de Deus!”, reconhece. Aliás, abraço só pode ser coisa de Deus mesmo, impossível não ser! Imagino que Ele já sabia como seria nossa vida e criou o abraço para ser o remédio da alma, para nos ajudar a seguir em frente, quando estivermos desesperados.
                Certa vez, quando ainda era criança, desobedeci meus pais numa regra simples que eles haviam estabelecido para mim. Obviamente, me arrependi e estava sofrendo as consequências da minha decisão de não fazer o que era certo. No entanto, estava absolutamente perturbada com a ideia de que minha mãe ficasse chateada comigo por não ter feito o que ela queria. Lembro-me de que no mesmo dia havíamos ido a igreja. No meio do culto, senti um aperto no coração quase insuportável e então, chorando, disse que precisava conversar com ela no banheiro, mas tinha que ser naquele momento. Eu levantei e sai e ela foi logo em seguida. Ela chegou e eu nem falei nada, não pedi desculpas, mal olhei nos olhos dela. Apenas a abracei e ela retribuiu. Não sei ao certo quanto tempo ficamos ali, mas certamente foi muito mais que vinte segundos. Não importa quanto tempo passe, eu nunca vou me esquecer daquele abraço calmante, amável e cheio de perdão.  
                               Podemos até tentar reproduzir esses abraços, bem como os momentos, mas isso é impossível, desculpe-me por desapontá-los. A vida é feita de momentos únicos, você deve saber. Para a felicidade dos seres carinhosos, enquanto produzo esse texto penso que milhares de pessoas espalhadas pelo mundo estão esperando serem abraçadas. Não necessariamente por mais de vinte segundos, apenas três. Está na hora de praticarmos amor com o nosso próximo, que pode estar bem mais perto do que imaginamos. Mas lembrem-se: “O abraço é uma coisa tão séria que não se empresta, se dá”, como disse a escritora Marla de Queiroz.

                Agora, você entende porque um abraço sincero, que dure vinte segundos ou mais, pode mudar a vida de alguém?

Por Jhenifer Costa 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Não Se Apega, Não – Isabela Freitas


 Sim, eu comprei e li este livro porque gostei da capa. Geralmente, não faço isso. O que me motiva a comprar qualquer obra é o seu conteúdo, obviamente. Sempre que entro numa livraria sem um objetivo definido, procuro um título e uma capa bem atrativa e dou uma leve folheada, leio o prefácio e a apresentação. Daí concluo se devo levá-lo pra casa ou não. Sou bem eclética quando se trata de livros, gosto de tudo um pouco, desde auto-ajuda (depende), romance, suspense, drama a livros bíblicos com mensagens inspiradoras. Inclusive, se algum amigo estiver lendo este post, deixo aqui meu pedido de natal: gostaria muito de ganhar a coleção de todos os livros (isso mesmo, todos) da escritora irlandesa, Marian Keyes, aquela que escreveu o Best-seller Melancia, em 2003. Fiquei sabendo de boas promoções na internet, deem uma pesquisada, ;D.
                Ok. Mas vamos ao que interessa. Como estava dizendo, a capa me chamou atenção, posteriormente, o título que combina muito comigo “Não Se Apega, Não”. A autora é a mineira Isabela Freitas, que reside em Juiz de Fora. A cor vermelha, com a ilustração da garota jogando fora um coração me pareceu tão feminista, independente... Achei um máximo! Comprei-o apenas por este motivo, porque no instante em que vi a foto de Isabela no fim do livro, soube que se tratava de um diário particular com dicas de como não morrer de amor por alguém. A escritora é nova, cheia de ideias confusas. Isso fica bem claro no livro inteiro. Às vezes, eu ficava um pouco preocupada com ela, coitada, que menina mais vulnerável, insensata, confusa! Mas eu gostei do jeito que ela encarou o desafio de escrever um livro tão auto-ajuda, principalmente porque ela estava escrevendo para ela mesma sobre um assunto tão perturbador. Lidar com o passado não é fácil para todo mundo. Até a metade do livro eu não gostei do que estava lendo. Isso porque não encaro a vida como ela, pois sou uma das pessoas mais racionais que existe na Terra. Isabela, não. Chora por tudo, briga por tudo, sofre por amor, bla´blá blá. O livro é o relato do amadurecimento emocional de Isabela, basicamente.
                Enquanto lia os primeiros capítulos, quando ela descreve o fim de um namoro que a sufocava, xinguei-a tanto por tamanha cegueira. Sem julgamentos. Finalmente, com o rompimento, ela compreende que tudo na vida é um processo de aprendizagem. Ela descreve sua história com dicas, inclusive. A moçada gostou bastante (pareço a minha avó falando desse jeito).
                 Você já deve ter entendido que ela "aconselha", através de suas experiências amorosas, como as mulheres devem se portar diante das decepções amorosas que aparecem ao longo da  vida. O legal é que ela só tem 24 anos e, segundo ela, nunca amou ninguém (exceto o cara com quem ela está agora, Leonardo. Ela fica postando nas redes sociais Love pra cá, Love pra lá). Gostei do texto de Isabela, dei risada de algumas coisas e me emocionei em outros trechos. Para mim, bom, foi uma leitura gostosa, divertida e ineficaz, pois comprei o livro apenas pela capa. Para muitas meninas, claro, é uma válvula de escape, um manual de salvação para os seus corações partidos. Ah, fiquei sabendo que este livro tem ajudado muitas garotas a superar seus fins de namoro conturbados. Adolescentes vão adorar a leitura, já as mulheres "adultas", nem tanto.
                Isabela está vivendo um processo de desapego, isso porque naturalmente não é desapegada. Mas não acredito que isso seja assim... tão ruim. Só é preciso racionalidade, equilíbrio.  Veja bem, o ideal é desapegar-se de tudo o que nos faz mal e de tudo o que nos puxa para trás. Porém, é lei apegar-se a tudo o que nos traz a alegria verdadeira e nos preenche completamente. Por fim, apegue-se a tudo aquilo que te faz crescer, sem medo.

                Separei alguns dos trechos que mais gostei do livro Não Se Apega, Não. Confira:

“A vida acontece todos os dias, independentemente do que você deseje ou queira. Mesmo que você se feche para o mundo, ela ainda vai acontecer. O sol nascerá, a tarde cairá, o céu se cobrirá de estrelas e a lua se iluminará. E o que tiver de acontecer vai acontecer. Mesmo que você compre uma máquina do tempo e volte as vezes que julgar necessárias para consertar todas as burradas que fez no passado. Vai acontecer. Você sabe por quê? Porque precisamos de decepções para amadurecer. Sem elas, nada seríamos. É como se a cada decepção nos fosse dado um frasco de vida, e cada vez que nos machucamos temos mais vontade de viver. Se não existissem as dores do mundo, seríamos todos frágeis, fracos, feito papéis que se rasgam facilmente com qualquer puxão. Então que venham as decepções, as quedas, as feridas abertas, as cicatrizes, o sangue espalhado pelo chão.”

“Louca eu? Loucos são os que mantêm relacionamento ruins por medo da solidão! Loucos são os que aguentam desaforo seguido para não se verem só em suas próprias companhias.”

“A hora preferida do amor é não ter hora alguma.”

“Eu preciso não precisar de nada. É isso, só isso. Eu passei toda a minha adolescência procurando no outro aquilo que eu deveria ter em mim mesma. Um porto seguro. Qual é? Eu deveria ser o meu próprio porto seguro! Esse lance de se sentir segura com outra pessoa é balela, aliás, você até pode se sentir segura com outra pessoa, o que não quer dizer que ela tenha a obrigação de ser o seu porto seguro.”

Acessem a fanpage de Isabela no facebbok: https://www.facebook.com/IsabelaaFreitas?fref=ts

Para comprar o livro basta navegar em ambos os links acima. 
Por Jhenifer Costa 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Arte nas ruas de São Paulo


Já disse uma vez e volto a repetir, Hypeness é o melhor site que já visitei. Tem de tudo um pouco. Cultura, arte, gastronomia, histórias, fotografias e mais arte.
Há alguns dias visitei a página, como de costume, e encontrei um post muito interessante e quero compartilhar com vocês.
É sobre a arte nas ruas de São Paulo. Acho lindo observar como ela grita aos nossos olhos, assim, bem diferente mesmo. Está lá, com cores vibrantes, histórias e uma beleza incrível. Sempre apreciei a arte das ruas, bem como dança, malabarismos, graffiti etc. Sempre contam histórias e eu amo histórias! Essa tem um valor especial, tanto que foi reconhecida pelo mundo afora.
Segue o texto introdutório e algumas fotos:

Ps.: Não deixe de conhecer a página e divirta-se!

"A cidade de São Paulo, já não mais cinza, passou a casar bem com a chuva. É que além de não ter água, tem tinta de sobra mesmo debaixo de garoa durante a produção dos novos murais na Av. 23 de maio, em São Paulo, que esteve agitada nos dois últimos fins de semana por conta de um acordo entre a Secretaria Municipal de Cultura e 450 artistas urbanos que toparam atacar os muros com seus pincéis. Este será uma das maiores galerias de graffiti a céu aberto da América Latina.

A via está agora, oficialmente, muito mais viva, nítida e colorida com o início dos trabalhos que se estendem ainda até o mês de janeiro e além até que se conclua os 15 mil metros quadradosentre o Terminal Bandeira e o MAC, Museu de Arte Contemporânea. Um dos 14 curadores selecionados pela Prefeitura para a composição dos 70 murais, Rui Amaral nos explicou que cada um deles é responsável pela pintura de um dos trechos da avenida, convocando ainda artistas amigos para pintarem em conjunto."

Fotos:





Para ver mais fotos: http://www.hypeness.com.br/2014/12/mural-da-23/

Por Jhenfier Costa 

O Cinema Cristão no Brasil e a história de Regis Terencio

A indústria cinematográfica cristã está crescendo cada vez mais no Brasil. O ator, produtor e roteirista, Regis Terencio, é um dos percursores de histórias bíblicas e inspiradoras no país.

Por Jhenifer Costa

          Provavelmente milhares de pessoas no Brasil e no mundo já assistiram pelo menos a um filme com alguma mensagem inspiradora ou baseado em uma história bíblica. A indústria do cinema cristão está caminhando para se tornar um segmento lucrativo, principalmente nos EUA. No Brasil, o objetivo é o mesmo, porém, a longo prazo. De acordo com a revista The Economist, o longa cristão com a maior bilheteria da história foi “Os Dez Mandamentos” (1956), arrecadando mais de um bilhão de dólares. Depois deste fenômeno, nenhum outro ultrapassou a marca de 800 milhões de dólares. 
            Estes números podem até parecer altos, mas se comparados a um filme de sucesso do gênero ficção científica, por exemplo, surpreende. A superprodução dirigida por James Cameron, “Avatar” (2009), distribuída pela 20th Century Fox, arrecadou a maior bilheteria já registrada de quase três bilhões de dólares no mundo.
            Nos últimos meses, o filme “Deus Não Está Morto” (2014) despertou mais uma vez a indústria cristã mundial, lucrando quase 20 milhões de dólares. O filme fez tanto sucesso entre o público alvo, que o diretor do estúdio Pure Flix, Michael Scott, pretende fazer uma sequência, com lançamento previsto para 2015. Além deste, outros produtos recentes também fizeram sucesso, como “Nóe” (2014), da Paramount Pictures, com um faturamento total que ultrapassou 300 milhões de dólares.
            Já no Brasil, os dados não são tão altos. O ator, roteirista e produtor, Regis Terencio, 27, trabalhou em diferentes estúdios, inclusive em outros países, e acredita que isso acontece no Brasil pela falta de recursos financeiros oferecidos pelos patrocinadores para esse tipo de filme. “O cinema brasileiro, no geral, tem dado passos largos e cada vez mais filmes são produzidos. A qualidade está sendo aperfeiçoada com a prática”, pontua Terencio.
            Muitos dos filmes cristãos que são produzidos anualmente não são exibidos no cinema, a maioria é distribuída em DVDs para serem reproduzidos na TV. São filmes de financiamento independente, de baixo custo e com pouca divulgação por parte dos produtores. Sobre isso, Terencio opina: “Além do Brasil, morei na Irlanda e fiquei alguns meses entre Porto Rico e Estados Unidos. Mas, por mais que você tenha bons mestres, estrutura e equipamentos... não adianta, o melhor lugar pra aprender e fazer cinema é nos EUA. Eles têm a indústria cinematográfica mais bem sucedida do mundo e já fazem isso há muito mais tempo que a gente”, admite.
            Terencio também é administrador de uma das páginas mais visitadas sobre o assunto na internet, Cine Cristão (WWW.cinecristao.com). Com base no feedback obtido pelos comentários e críticas que recebe dos internautas, ele acredita que um dos pontos fracos do cinema cristão no Brasil é a falta de apoio financeiro por parte dos telespectadores. “Estamos engatinhando ainda, tanto em qualidade técnica, quanto em histórias bem contadas. E, apesar de haver tolerância, as pessoas sentem isso. O que se esquecem é que é preciso muito dinheiro para produzir um filme e, que para poderem ver filmes melhor produzidos, precisa haver mais investimento”, assegura o ator.
            O dono da produtora “Big Puddle Films”, Jason Satterlund, produz longas e curtas cristãos há mais de 13 anos nos EUA. Atualmente, ele reside em Portland, Oregon. Durante sua carreira como produtor na indústria cristã, Satterlund sempre acreditou que o mais importante é “fazer um trabalho com muita qualidade, independente dos recursos”. Entre seus projetos mais conhecidos, está a série cinematográfica “The Record Kepper”, que é baseada no livro “O Grande Conflito’, de Ellen White.
            A série fez um sucesso nos EUA e, principalmente, no Brasil. Parte do retorno obtido foi pela grande produção cinematográfica envolvida na concepção da série. De acordo com Satterlund, outro ponto importante é ter apoio dos financiadores e também do público que assiste o resultado final. Ele já dirigiu e produziu projetos para Bom Jovi, Warner Brothers, CNN, entre outros. A partir desse panorama, ele afirma que o sucesso do cinema cristão depende exclusivamente da qualidade envolvida no desenvolvimento do projeto, pois faz com que as pessoas tenham cada vez mais interesse em assistir o gênero.
            “Estamos no caminho certo. Vejo que o avanço na quantidade e qualidade de produções nacional tem um progresso muito acelerado ao ponto de que daqui cinco anos iremos olhar para trás e parecer que passaram décadas e décadas de evolução”, sonha Terencio. Para ele, existem bons atores, bons produtores e pessoas que podem ajudar a fazer com que o cinema cristão no Brasil cresça cada vez mais. Entretanto, é necessário trabalhar bastante para isso.  

Campo para atuação
            Com o crescimento da indústria de filmes cristãos, também aumentam as vagas para atores interessados no país. Regis Terencio começou a atuar aos nove anos, quando participou de um filme publicitário para a empresa que fabrica sorvetes, Kibon. No início era um hobby, tanto que acabou cursando Comunicação Digital pela Unip, em Campinas. Construir sua carreira foi bem complicado. No começo ele sonhava em trabalhar no cinema americano e foi ao exterior aprender inglês.
            “Quando fui à Irlanda eu não tinha mais do que o dinheiro da passagem e do curso de Inglês. Cheguei a comer com mendigos irlandeses e pegava moedas nas ruas, até que consegui um trabalho. Depois que o Inglês estava bom o suficiente, comecei a fazer um curso de cinema”, lembra Terencio. Segundo ele, esse caminho foi imprescindível para chegar onde está hoje. “Filme sempre foi o meu objetivo. Especificamente, queria trabalhar como ator em filmes cristãos”, complementa.
            Chegando ao Brasil, em 2010, Terencio se deparou com um problema. “Se já não existiam tantas produções ‘seculares’ no país, imagina filmes cristãos”, observa. Foi então que ele decidiu atuar, produzir e roteirizar histórias bíblicas e inspiradoras para o cinema brasileiro. Entre seus trabalhos mais recentes, está o filme “Labirintos Internos” (2014), produzido pela Ponte Filmes, onde ele foi o ator principal. Um dos seus trabalhos mais reconhecidos como ator é o curta “Abound” (2013), lançado em Hollywood. O filme ficou entre os finalistas no 168 Film Festival deste ano, como melhor curta-metragem na categoria.
            Atualmente, Terencio participa de diversos festivais de cinema cristão no mundo. Recentemente, foi convidado para falar sobre seus projetos e carreira no Gideon Film Festival, um dos maiores eventos que premia os melhores filmes cristãos nos EUA. “Subi no palco e, durante cinco minutos, fiz um discurso inspirador. Eles riram quando era para rir e bateram palmas no final, então acredito que gostaram”, conta o ator. Seus passos são calculados e ele acredita que “é preciso ser visto para ser lembrado”.
            Além disso, Terencio organiza workshops e palestras em todo o país para futuros atores e interessados na área. “Hoje, além de compartilhar meu testemunho, também palestro sobre co-produções brasileiras, aprovação de projetos através de incentivos culturais da Ancine e atuação para filmes”, menciona.
            Entre seus próximos projetos, está o longa “E o milagre aconteceu”, que está em fase de pré-produção e conta com um elenco experiente de atores brasileiros como Andre Ramiro, Karen Junqueira, Oscar Magrini, Carlos Casagrande, Luigi Baricelli e Regis Terencio. Além deste filme, Terencio está envolvido na sequência da série “The Record Kepper”, “The Planet Tender”, que será produzida pela The Puddle Films, em 2015.
         “Filmes cristãos são recursos poderosíssimos para transformar vidas e alcançar aqueles que jamais seriam alcançados de outra forma”, finaliza Terencio. Com esse propósito, ele pretende continuar trabalhando com o cinema para levar uma mensagem de esperança às pessoas do mundo e, principalmente, do Brasil.

Facebook Regis Terencio: www.facebook.com/registerencio
www.theplanettender.com 
foto: Família Coelho
texto: Jhenifer Costa 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Manifesto do DI nas universidades brasileiras


Professores e pesquisadores do Design Inteligente buscam a inserção da teoria no ensino superior de todo o país. 

Por Jhenifer Costa e Nícolas Cardoso

O ensino da Teoria do Design Inteligente (TDI) nas universidades tem fomentado uma grande discussão no Brasil há cerca de dez anos. Fato que motivou a realização do primeiro Congresso de Design Inteligente (DI) no Brasil, em Campinas-SP, nos dias 14, 15 e 16 de novembro deste ano. O evento reuniu os maiores pesquisadores e interessados no assunto do país e do mundo, a fim de inserir no ensino acadêmico do país uma visão diferenciada a cerca do surgimento do mundo e de tudo que o compõe.
            Tendo como principal objetivo, o congresso procurou reunir os denominados “inteligentes” que percebem nas evidências cientificas a veracidade do DI. A partir das discussões feitas durante o evento, os participantes, em sua maioria professores de renomadas instituições acadêmicas, pretendem defender e divulgar de uma forma diferente a TDI nas universidades.
O professor de Cosmovisão Bíblico-Cristã, formado em Teologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, Uriel Vidal, também acredita que os estudantes, independentemente de suas crenças e culturas, precisam conhecer todas as teorias existentes para decidir em qual acreditar. “Atualmente, o darwinismo é dominante nas escolas e universidades no Brasil e no mundo. Acredito que isso acontece por falta de divulgação de outras teorias também válidas, como o DI, por exemplo. É preciso que os professores ofereçam outras alternativas aos alunos”, sugere Vidal.
O que o evento sugeriu é uma abordagem mais profunda do DI em salas de aula, como é feita com o Evolucionismo, por exemplo. Entretanto, primeiro é preciso entender que Criacionismo e DI são duas coisas diferentes. O autor do livro “Uma Breve História da Terra” e também diretor da Sub-Sede Brasileira do Geoscience Research Institute - LLU/California, Nahor Neves, é defensor e pesquisador do DI.  Ele acredita que “o DI é muito mais do que pensamos. A teoria é bastante restrita, em relação à área de atuação. O estudo fica mais no campo da biologia e também é insatisfatório, porque ele fala em design e não fala em designer. Se existe design ou projeto, automaticamente evoca um planejador”, aponta. Já o Criacionismo “é uma cosmovisão em que ocorrem associações intuitivas ou intencionais entre conhecimento bíblico, conhecimento de Deus e o conhecimento da natureza, em seus aspectos estéticos e científicos”, acrescenta Neves.
O diretor Neves também compareceu no evento e frisa a importância de buscar responder as perguntas que permeiam a existência do homem. “Quando existe a preocupação de compreendermos eventos passados, únicos, irreproduzíveis e as questões envolvendo as origens, percebe-se claramente que elas não podem ser respondidas por meio da ciência. Porque estes mesmos temas interessam outras áreas do conhecimento”, explica. Para ele, toda fundamentação relacionada à criação ou surgimento do mundo, passa por conceitos teológicos e filosóficos, inevitavelmente.

Problemas no caminho
            A partir da definição, é possível compreender a relevância do ensino nas escolas. Sobre isso, Neves admite: “Infelizmente nas escolas, especialmente as públicas, não existe um ensino sobre o DI. Se alguém fala sobre isso, deve ser explanado nas aulas de religião”. O professor assegura que para todas as vertentes serem ensinadas de forma correta e imparcial, são necessários profissionais que conheçam ciências naturais, teologia e filosofia.
 No entanto, existe um problema observado pelos docentes: a falta de acessibilidade a materiais relacionados ao DI. Em sua maioria, são caros e de difícil compreensão. Muito são divulgados apenas em faculdades confessionais, onde geralmente se estuda a TDI com mais profundidade. Levando em conta essas problemáticas, algumas editoras buscam trazer o DI à tona de forma mais simples e barata. Um exemplo é a Casa Publicadora Brasileira (CPB), vinculada à Igreja Adventista do Sétimo Dia, que lança livros e revistas de baixo custo, apresentando o Criacionismo, Evolucionismo e DI de forma bem didática para todos os públicos.
No livro “A Ciência Descobre Deus”, uma das obras produzidas pela CPB, o autor Ariel Roth busca discutir a necessidade de mais abertura da ciência em relação ao diálogo com outras áreas do conhecimento humano, por exemplo, a teologia. Segundo o renomado cientista suíço, “em anos recentes, pesquisadores e cientistas realizam inúmeras descobertas extraordinárias que revelam um nível tão elevado de precisão e complexiadade que está ficando muito difícil sugerir que tudo que existe surgiu por acaso”, aponta. Em seu livro, Roth estimula o estudo da TDI nas escolas e valoriza as instituições que a ensinam.
            Um dos motivos que ainda bloqueiam a introdução da TDI nos planos de ensino das universidades, salvo as confessionais e denominacionais, são as evidências científicas que podem provar a veracidade dos acontecimentos. De acordo com o professor Vidal, “muitos argumentam que a TDI não é testável. Mas isso também acontece com as demais teorias, como o Big Bang e o Evolucionismo”, ressalta. “Não é possível reproduzir em um laboratório os fenômenos que aconteceram e todos os casos que envolvem a criação do mundo. Por isso, afirmo que o DI também merece atenção nas escolas”, complementa.
 “Antes de apresentar paradigmas, é possível que muitos já tenham escolhido o seu. É muito justo apresentar sem tendência alguma, mas é quase impossível fazê-lo na prática”, constata Vidal. Como professor cristão e defensor do DI, Vidal é completamente parcial na hora de falar sobre o assunto. Porém, não deixa de apresentar as outras teorias existentes em suas aulas. Para ele, “cabe ao aluno decidir em que acreditar. O nosso papel é ensinar todo o conhecimento possível”, conclui.

Resultados
            Alex Fols, estudante de Teologia no Unasp-EC e simpatizante do DI, tem mostrado cada vez mais interesse no assunto nos últimos três anos. O aluno foi convidado por professores e amigos para participar do congresso de DI e comemora a oportunidade. “O convite deu-se pelo meu interesse na área de ciência e religião. Já faz dois anos que estou pesquisando sobre a TDI e essa foi a primeira vez que participo de um evento desse porte”, comenta Fols.
            O futuro teólogo revela que o primeiro contato com a teoria foi em sala de aula, quando já estava na universidade. Antes, ele conhecia apenas a teoria do Criacionismo e do Evolucionismo. “Foi na faculdade que passei a conhecer o DI e ainda sou novo no assunto, mas pretendo me aprofundar nessa área”, salienta Fols. Para ele, foi muito importante conhecer todas as teorias existentes para acreditar e defender o DI hoje.
            

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Tecnologia ao alcance de nossas mãos



Por Jhenifer Costa

A tecnologia está presente na eletricidade, no funcionamento de máquinas em indústrias, nos hospitais, nas escolas e por trás de quase tudo o que utilizamos no dia-a-dia. Sobretudo, a tecnologia está em nossas mãos. Celulares, computadores, tablets, entre outros, facilitam a comunicação, além de executar serviços simples que agilizam diversos processos diários na vida de muitos homens e mulheres.
Jonas Padilha é desenvolvedor de aplicações e programas para web e mobile numa instituição de ensino superior do interior de São Paulo e revela que “a tecnologia nos ajuda a resolver problemas. Traz entretenimento, permite a comunicação com outras pessoas. Se não fosse a tecnologia e as inovações que surgem, o mundo parava”, admite Padilha.  “Se precisamos nos comunicar com alguém distante e até mesmo conhecer pessoas novas, temos a internet que quebra as barreiras da distância. Os celulares e outros dispositivos móveis fazem mais do que somente uma simples ligação, eles possuem funções de busca, entretenimento, além de aplicativos de educação e finanças”, complementa.
Hoje, muitas pessoas não precisam mais sair de casa para fazer transações bancárias, não contratam mais um personal trainer, pois existem aplicativos para smartphones que fazem isso. Saber tudo a respeito de um produto através do QR Code também é outro recurso interessante que a tecnologia oferece. “As pessoas conseguem se comunicar em tempo real com seus amigos do outro lado do mundo”, acrescenta Padilha.
Para a estudante de Direito, Célica Rayna, a tecnologia é extremamente importante para agilizar atividades do seu cotidiano. “Sem meu celular e meu computador não consigo fazer meus trabalhos e muito menos falar com a minha família que mora longe (em Manaus). Com meu smartphone consigo resolver tudo de forma rápida, quer seja pela internet ou por uma mensagem. Assim, ganho tempo para fazer outras coisas”, conta.
Além de a tecnologia se concentrar em forma de eletrônicos e sofisticados equipamentos, também está diretamente ligada à internet. Jonas salienta que além dos aparelhos tecnológicos, a internet é essencial, principalmente para seus estudos. “Através dela consigo me comunicar com meus amigos e familiares. Faço cursos online na minha área, aprendo uma nova língua e vejo noticias sobre o mundo e novas tecnologias. Tudo o que eu preciso saber pesquiso na internet”, reconhece.
“As pessoas não vivem sem celular porque este aparelho se tornou essencial. Vejo como se fosse parte do corpo, faz parte da nossa rotina”, opina Lucas Mayer, analista de suporte pleno na área de SAP Basis (sistema de gerenciamento e processamento de dados para empresas de grande porte), para a Tivit - SP. De acordo com Mayer, celulares e outros equipamentos são fundamentais para as pessoas, entretanto, existe muito mais tecnologia por trás dos serviços que usufruímos de determinadas empresas, por exemplo. “Trabalho com gestão para algumas companhias importantes do mercado e a minha função é viabilizar meios de facilitar a tarefa do usuário final”, conclui.
Apesar de todos os pontos positivos encontrados na tecnologia, Padilha aponta para um problema: “O avanço viral das tecnologias móveis trouxe os seus benefícios, como também malefícios. Quando você se prende muito aos smartphones e a internet, muitas vezes, você deixa passar as coisas boas que a vida oferece”. Para ele, “é importante buscar equilíbrio, realizações pessoais e profissionais, sem perder a qualidade de vida”, finaliza.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Prints, inbox, alô, adeus e fim de namoro



Gente, e a história do chinês que pediu uma garota em casamento e levou um não? Calma, vou explicar direito. O cara comprou 99 iPhones 6, gastando aproximadamente R$ 200 mil reais, fez um lindo coração com as caixinhas dos aparelhos, comprou um buquê de rosas para não perder o romantismo clichê e deve ter dito aquela frase que a gente já imagina: 你願意嫁給我嗎  ("Você quer casar comigo"), em chinês porque ele não é brasileiro. Porém, nem todas as mulheres do mundo são facilmente compradas (só com comida, é claro). Brincadeiras a parte, que dó do rapaz, heim. Que prejuízo desgraçado! Ainda, para piorar, o coitado pediu adiantamento salarial de dois anos em seu emprego de programador numa empresa de láA vergonha alheia foi presenciada por amigos e curiosos, infelizmente.


(Para saber mais detalhes, clique aqui


Daí eu fiquei bem pensativa e quero compartilhar meus pensamentos com vocês. Sabe, tem que ser muito homem pra lidar com um fim de namoro. Na boa, não é tarefa pra qualquer um. Ficar ligando, mandar mensagens, marcar encontros pra resolver assuntos “pendentes”, só pra ver a ex, ah, por favor. No caso do chinês beleza, porque com 99 iPhones e até um pecado condená-lo. É que o mundo está cheio de caras que gostam de ficar cercando as amigas da ex com o propósito de mostrar que ele está muito melhor do que ela pensa. Ele não para de fazer contato com os ex-sogros porque quer ser gentil, aliás, a amizade continua. E eu concordo, claro. Mas vamos com calma. Existe uma grande diferença entre manter a amizade, por uma questão de respeito, e manter a “amizade” como desculpa para ficar próximo. Isso eu estou falando de muitos meses após o fim do namoro...

Amigo, tem uma coisa que você precisa saber sobre a maioria das mulheres: quanto mais você corre atrás de uma garota, menos ela o quer. Simples. Uma dura realidade, aliás. Acho engraçado isso. Pense em como o ser humano é estranho. Uma hora estamos infelizes porque ninguém nos liga, nem nos manda um alô no WhatsApp. Daí somos obrigados a baixar o App Tinder, que é como assinar a sentença de morte. Simplesmente decadente! Então, aparecem vários gatinhos ou gatinhas, mas todos sem sucesso. Uma frustração. Finalmente, uma alma caridosa resolve aparecer. Só que o jogo muda, queridos. Mulher gosta de se fazer, de jogar, de dar uma de desentendida, de deixar o cara (ou vários) no banho-maria. Acho isso um tanto imaturo. O cara fica louco, retardado. Alguém, por favor, pode me explicar por que os homens dão moral pra esse tipo de atitude?!

É óbvio que a maioria dos homens já ficaram em cima desse tipo de mulher, esse tipinho que eu ainda não descobri um termo adequado para chamá-las. Demora, mas um dia o cara entende que quanto mais você se afastar, mais perto você fica. Eu estou falando de fins de namoro, jogos de conquista e essas coisas. Quando a gente quer alguém, a gente tem que ficar junto mesmo, sem muito blá blá blá e enrolação. Deixa isso para a adolescência, que é a época pra isso.

Sabe, eu digo que o namoro é uma coisa bem simples, a gente é que complica mesmo. Quando gostamos de alguém, ora, vamos ficar junto então. Quer ligar liga, quer sair à noite, saiam!  Sem drama. Mas uma hora, se não dá casamento, vem a separação. Coisa normal, que acontece pelo menos umas oito vezes na vida – dado não comprovado cientificamente, mas você me entendeu – e precisamos seguir em frente.

Daí a importância de os homens saberem levar um não e seguir em frente com essa situação. Mulheres também, é claro. Homem apaixonado, que acabou de sair do namoro com um pé na bunda, não ache que vai reconquistar sua ex-namorada enchendo a caixa dela de mensagens, como estas: “Boa noite”, “Saudades”, “Lembrei-me de você hoje...”, etc. A gente olha e pensa assim: “Caramba, que saco. Esse idiota não sai do meu pé. Aff”. E na sequência vem o print que vai acabar com a sua moral perante as amigas dela. Fato.

Existem muitas mulheres e homens nesse mundo. Amém?! Chega de auê por nada. Eu acho melhor fazer crochê, pilates, ler literatura francesa e Nicholas Sparks ou qualquer outra coisa, pelo menos até as coisas se acalmarem no seu coração.

Eu sei bem o que estou falando. Já levei “nãos” e também já disse muitos. Sei como é, aliás, sei bem. Mas respira fundo, a pior parte de tudo isso fica por conta do dia seguinte. Depois, no próximo dia, tudo vai se encaixando novamente. Se você conseguir ficar uma semana sem ligar, mandar mensagem e insistir em algo que possivelmente não vai dar certo, você conseguirá ficar o resto da vida bem. Belezinha?

Por Jhenifer Costa 

sábado, 8 de novembro de 2014

Minhas Músicas

Por Jhenifer Costa


Preciso dizer que sou muito eclética. Tipo, muito mesmo. Hoje separei uma lista com as dez músicas mais tocadas na minha playlist – vulgo “Vibe Boa” -  nestas últimas cinco semanas de outubro e novembro. Têm músicas para todos os gostos, uma beleza.
Dá uma ouvidinha, porfavorzinho vai

Ps.: não estão organizadas por ordem de preferência, listei conforme fui lembrando.

    Smile – Mikky Ekko
    Sonhar – Mc Gui
   Rude - Magic
  I See Fire – Ed Sheeran
   Como Eu Quero – Kid Abelha
 Stay Alive – José González
  House Party – Sam Hunt
   Bom Começo – Suricato
   Diz Pra Mim – Malta
  Abraços – Gabi Luthai

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Por Jhenifer Costa 

Às vezes, quando eu ouço uma música, tenho a sensação que ela foi feita exatamente para mim, para um momento especifico da minha vida.

Pare e pense na sua vida, nas coisas que você já fez até hoje, quer você seja novo ou velho. Gaste alguns minutos refletindo. Vale a pena. Pense nas coisas boas que você já fez para as pessoas que você ama ou aquelas com quem você apenas convive. Todos os favores sem a pretensão de haver retorno, nas palavras agradáveis nos momentos de sufoco. Pense nos sacrifícios que você já fez por algum amigo ou pela família. Difícil de lembrar porque talvez sejam poucos? Agora pense nas coisas ruins que você já fez. Nas palavras duras que você já disse para seus pais num momento de fúria. Sem falar nas palavras grosseiras que você já disse para seu parceiro. Lembra-se de quando você tratou mal ou desprezou qualquer servidor que tentou lhe prestar algum atendimento, só porque você teve um “dia ruim”.



“Algum Dia”

Capital Inicial

Ninguém nunca te disse
Como ser tão imperfeito
Você tem tão pouca chance
De alcançar o seu destino
É fácil fazer parte
De um mundo tão pequeno
Onde amigos invisíveis
Nunca ligam outra vez

Talvez até porque
Ninguém mude por você

Se você quer que eu feche os olhos
Pra alguém que foi viver
Algum dia lá fora
E nesse dia
Se o mundo acabar
Não vou ligar
Pra aquilo que eu não fiz

Faz muito pouco tempo
Aprendi a aceitar
Quem é dono da verdade
Não é dono de ninguém
Só não se esqueça que atrás
Do veneno das palavras
Sobra só o desespero
De ver tudo mudar

Talvez até porque
Ninguém mude por você

Se você quer que eu feche os olhos
Pra alguém que foi viver
Algum dia lá fora
E nesse dia
Se o mundo acabar
Não vou ligar
Pra aquilo que eu não fiz

Talvez até porque
Ninguém mude por você

Se você quer que eu feche os olhos
Pra alguém que foi viver
Algum dia lá fora
E nesse dia
Se o mundo acabar
Não vou ligar
Pra aquilo que eu não fiz

Se você quer que eu feche os olhos
Pra alguém que foi viver
Algum dia lá fora
E nesse dia
Se o mundo acabar
Não vou ligar
Pra aquilo que eu não fiz

O mundo lá fora
O mundo lá fora
O mundo lá fora
O mundo lá fora



terça-feira, 4 de novembro de 2014

"Quebrando a Cara"

Por Jhenifer Costa

Tem tanta gente que gosta de fazer burrada na vida. Eu conheço um monte, até eu já fiz, é claro. Mas convenhamos, isso é um negócio complicado demais. Tipo assim, sabemos que algo não vai dar certo porque Fulano fez e já provou que não rola. Porém, temos que experimentar para ter certeza absoluta de que vai dar merda no final . Daí quebramos a cara bonito e ficamos com aquele sentimento de cachorro arrependido. Complicado esse negócio de ter que aprender com os nossos próprios erros.

Um dia desses eu estava conversando com amiga que tem o perfil de quem gosta de “quebrar a cara”, com todo respeito. O fato é que ela estava me contando umas histórias pessoais sobre relacionamentos frustrados, e eu, com o meu jeitinho de psicóloga, estava ali, ouvindo atentamente. Uma coisa que eu aprendi com a minha mãe e, posteriormente, com a vida, é que a gente precisa ser mais racional em nossas escolhas. Precisamos colocar no papel os pontos negativos e positivos de tudo. Pode parecer estranho, coisa de gente sem coração, mas resolve parte do problema da frase “eu não sabia que podia dar errado”. Ela estava me falando que é o tipo de pessoa que precisa chegar ao fundo do poço para largar mão de um cara. Isso porque ela sabe que não vai dar certo, porque ela já passou ou viu situações semelhantes antes e mesmo assim ela prefere se envolver.  

Gente, pega o exemplo da pessoa que fez e não deu certo e não faça igual. Entendeu?! Explica pra mim qual é a dificuldade nisso? Nenhuma. O problema está no jargão “comigo será diferente”. Porque essa frase é a maior furada da vida e não se aplica a coisas óbvias, você deve saber. Existem raras exceções e eu falo isso, pois, apesar de eu ser muito jovem, posso numerar dezenas de histórias que vi e ouvi até hoje. O bom de ser aquela amiga que todos confiam em contar seus segredos, é que posso aproveitar e acumular experiências boas e ruins para tirar grandes lições. Para o meu próprio bem e para o bem dos outros, não costumo fazer julgamentos, por pior que seja a situação. Jamais sentenciarei alguém por tomar decisões erradas, até porque isso é relativo. O que é "errado" pra mim, pode não ser para você. Entretanto, algumas pessoas cometem erros que até o capeta acha burrice.

Eu concordo com a frase que diz que os erros ensinam, mas asseguro que não precisamos passar por nada ruim para aprendemos algo. Existem meios mais fáceis e gratuitos. Aliás, isso não envolve apenas relacionamentos amorosos, também está relacionado ao profissionalismo e tantos outros aspectos da vida. A amiga que mencionei acima não acredita nisso. Então, vou aproveitar a nossa amizade aprendendo um monte de coisas, felizmente pra mim e infelizmente pra ela. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Entenda os mistérios que cercam a série “The Record Kepper “

Assista a série completa: http://therecordkeeper.com.br



Por Jhenifer Costa

Anjos e demônios, céu e terra. Estamos cercados e não podemos fugir. “The Record Kepper”, série financiada pela Igreja Adventista do 7º Dia, IASD, produzida pela “The Puddle Films” e dirigida por Jason Satterlund, revela como  acontece a batalha entre o bem e o mal no contexto bíblico.  É baseada no livro “O Grande Conflito”, obra da escritora adventista Ellen White. O projeto completo foi aprovado e financiado pela sede administrativa da IASD, em meados de 2002. Entretanto, a série começou a ser pensada e roteirizada muito antes disso. Trabalho duro e caro.

Dramatizar um livro como “O Grande Conflito” não é uma tarefa fácil. Quem conhece a obra, sabe que ela é cheia de contextos que só quem já leu os livros de Daniel e Apocalipse conseguirão entender. Complexo. Transformar esse livro em roteiros cinematográficos necessitou de empenho. Satterlund, diretor, produtor e também roteirista da série, pensou em cada detalhe, juntamente com Rajeev Sigamoney e Garrett Caldewell. O resultado foram 11 episódios, com duração de sete a 15 minutos. Na verdade, a série era para ser dividida em diversas temporadas. Os 11 primeiros episódios eram para contar a história da “Deserção”, momento em que a humanidade toma conhecimento do bem e mal, até o dilúvio. Porém, ela foi resumida, tendo a primeira e última temporada até o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Basicamente, os 11 episódios retratam o que acontecia nos “bastidores”, enquanto a humanidade enfrentava as piores batalhas registradas na bíblia.

Ninguém imaginava que a série “The Record Kepper” ficaria tão boa. A organização não tinha noção que o resultado final seria digno de Hollywood! Jason queria transformar essa série em algo absolutamente real, ele queria que os anjos parecessem tão verdadeiros quanto a tela do seu computador. Quase palpável. Particularmente, acho que ele alcançou seu objetivo. Ao assistir, senti que os anjos são como nós mesmos, até em nossas peculiaridades humanas. O elenco é excelente, os efeitos especiais superaram as expectativas iniciais de todos.

O problema aconteceu depois que tudo estava pronto. Agora, mostram-se os dois lados da moeda. Fico feliz em saber que a série foi finalizada e, mesmo com todas as implicações, podemos assisti-la online. Porém, entristeço-me ao saber que tanto trabalho, aliás, bom trabalho, foi vetado pelo conservadorismo forte que ainda existe entre nós. Para vocês saber, durante as gravações diversos representantes da igreja e do Centro de Pesquisas Ellen White acompanharam tudo de perto, nos sets de filmagem.

Satterlund destaca dois pontos fortes que levaram à decisão de cancelamento da série:
      Uma das atrizes da série promoveu uma festa de lançamento num bar, sexta-feira à noite.
            A série “The Record Kepper” foi inscrita e participou do Geekie Award Show 2013.

Então, a igreja se dividiu. Pessoas que apoiavam a série financeiramente prometeram deixar de fazê-lo se a série fosse lançada mediante as circunstâncias citadas acima.  Agora ela é exibida de forma independente, através do Youtube.  Felizmente, milhões de pessoas tiveram acesso ao conteúdo completo e todas foram alcançadas pela mensagem. Preciso dizer que não concordo que os motivos citados acima são fortes o suficiente para o cancelamento da série. Entretanto, em nota divulgada pela administração da IASD mundial, o motivo são os erros teológicos “descobertos” somente após o trabalho ser finalizado.

Não cabe a mim dizer se os envolvidos erraram ou acertaram. O importante é que Deus se encarregou de levar a mensagem, pois ela precisa ser pregada de qualquer forma, principalmente para pessoas que ainda não conhecem a Jesus. ”As pessoas alcançadas não podem ser mensuradas, mas são muitas”, revela Jason. Quando questionado a respeito dos motivos que levaram a série a ser cancelada, ele diz: “Não me arrependo de nada e, se pudesse, faria tudo exatamente como fiz”, complementa.

Sobre Jason Satterlund

Jason Satterlund é dono da produtora “Big Puddle Films”, criada em 2001. Além da série “The Record Kepper”,  fez trabalhos para clientes como Bom Jovi, Warner Brothers, CNN, Adventist Health, entre outros. Atualmente, está trabalhando em um novo projeto chamado “The Planet Tender”, também abordando a temática angelical.


Satterlund trabalha na indústria cinematográfica há mais de 25 anos, com isso se especializou em produção, direção, redação, fotografia e edição. Isso o leva ao circuito de festivais de cinema, onde tem a oportunidade de dividir seu trabalho com pessoas do mundo inteiro.  Ele conta que sempre quis contar histórias e isso o motivou a trabalhar com cinema, pois filmes não são nada além de histórias. Jason reside em Portland – Oregon, e é casado com Michaele Lawrence Satterlund.